Depois do sumiço que dei aqui no Blog, nada mais gostoso do
que poder achar um tempinho pra voltar. Como eu já havia dito, estou na maior
correria trabalhando como bico de fotógrafa e fazendo Pós-gradu, além das
minhas responsabilidades rotineiras. Mas vamos lá.. vamos falar do assunto que eu trouxe
para discutirmos hoje: as cobranças da sociedade na vida do casal.
Eu não tive muitos namorados. Quando conheci o Evandro, teve
aquela fase de apresentações: família, amigos eteceteras. Então, pode-se dizer que o período em que somos cobradas para arrumarmos um namorado (sério), é a primeira fase.
A segunda fase veio
em cobranças por casamento, principalmente advinda da família dele. E é incrível
como a gente se deixa levar pelas regras impostas pela sociedade. Não que eu me
arrependa de ter casado. De jeito nenhum. Mas acho maravilhoso quando podemos
optar por andar no nosso próprio ritmo.
Quando, por fim, você se casa, vem mais uma cobrança: por filhos. Muitas vezes a gente ainda está na fase de amadurecimento da fase dois,
curtindo a nova rotina de casada e a sociedade insiste em se impor sobre nas
nossas decisões.
Mas é preciso ter muito cuidado em todas estas fases: a
primeira porque, para você apresentar seu novo namorado(a), você precisa ter
certeza de que vocês vão mesmo trabalhar para ter um relacionamento sério,
sadio e responsável. Na segunda fase, os cuidados são para que o casamento não
seja concretizado baseado em cobranças. Afinal é você quem vai viver dia a dia
com seu parceiro (ou sua parceira). São de vocês os desafios, as dificuldades e
a responsabilidade de fazer com que dê certo.
Por fim, a terceira fase. Ter filhos está muito acima de
qualquer pressão: seja da sociedade, seja por conta da idade ou qualquer que
seja o motivo. É imprescindível que se planeje com muito cuidado uma criança. É
muito lindo imaginar-se com seu próprio bebê no colo, ver seus primeiros
passos, ensinar as primeiras palavras... mas é preciso pensar além disso. É preciso se
questionar: será que vou saber lidar com ele durante as crises na adolescência?
E se ele se envolver em más companhias, vou saber o que fazer? E se eu não for capaz
de me impor e meu filho não me obedecer?
Não tenho a menor intenção de fazer ninguém
desistir da maternidade ou da paternidade. Muito pelo contrário, acho linda a
decisão de optar por ter e educar uma criança. Eu mesma quero muito ter babys. Mas é preciso amadurecer em nós a ideia de educar uma criança. Afinal, ignorar perguntas que muitas vezes nos aflijam não vão impedir que um dia tudo isso não ocorra. É preciso planejar e se preparar psicologicamente e financeiramente, além de ter
uma família estruturada, um casamento sólido. Você vai se agradecer muito um dia por
esperar a hora certa (o amadurecimento) para começar uma família.
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