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segunda-feira, 28 de abril de 2014

As cobranças da sociedade: noivar, casar, ter filhos

Depois do sumiço que dei aqui no Blog, nada mais gostoso do que poder achar um tempinho pra voltar. Como eu já havia dito, estou na maior correria trabalhando como bico de fotógrafa e fazendo Pós-gradu, além das minhas responsabilidades rotineiras. Mas vamos lá.. vamos falar do assunto que eu trouxe para discutirmos hoje: as cobranças da sociedade na vida do casal.


Eu não tive muitos namorados. Quando conheci o Evandro, teve aquela fase de apresentações: família, amigos eteceteras. Então, pode-se dizer que o período em que somos cobradas para arrumarmos um namorado (sério), é a primeira fase. 

A segunda fase veio em cobranças por casamento, principalmente advinda da família dele. E é incrível como a gente se deixa levar pelas regras impostas pela sociedade. Não que eu me arrependa de ter casado. De jeito nenhum. Mas acho maravilhoso quando podemos optar por andar no nosso próprio ritmo.


Quando, por fim, você se casa, vem mais uma cobrança: por filhos. Muitas vezes a gente ainda está na fase de amadurecimento da fase dois, curtindo a nova rotina de casada e a sociedade insiste em se impor sobre nas nossas decisões.


Mas é preciso ter muito cuidado em todas estas fases: a primeira porque, para você apresentar seu novo namorado(a), você precisa ter certeza de que vocês vão mesmo trabalhar para ter um relacionamento sério, sadio e responsável. Na segunda fase, os cuidados são para que o casamento não seja concretizado baseado em cobranças. Afinal é você quem vai viver dia a dia com seu parceiro (ou sua parceira). São de vocês os desafios, as dificuldades e a responsabilidade de fazer com que dê certo.


Por fim, a terceira fase. Ter filhos está muito acima de qualquer pressão: seja da sociedade, seja por conta da idade ou qualquer que seja o motivo. É imprescindível que se planeje com muito cuidado uma criança. É muito lindo imaginar-se com seu próprio bebê no colo, ver seus primeiros passos, ensinar as primeiras palavras... mas é preciso pensar além disso. É preciso se questionar: será que vou saber lidar com ele durante as crises na adolescência? E se ele se envolver em más companhias, vou saber o que fazer? E se eu não for capaz de me impor e meu filho não me obedecer?

Não tenho a menor intenção de fazer ninguém desistir da maternidade ou da paternidade. Muito pelo contrário, acho linda a decisão de optar por ter e educar uma criança. Eu mesma quero muito ter babys. Mas é preciso amadurecer em nós a ideia de educar uma criança. Afinal, ignorar perguntas que muitas vezes nos aflijam não vão impedir que um dia tudo isso não ocorra. É preciso planejar e se preparar psicologicamente e financeiramente, além de ter uma família estruturada, um casamento sólido. Você vai se agradecer muito um dia por esperar a hora certa (o amadurecimento) para começar uma família.



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